Para o diagnóstico de Educação, a FGV utilizou dados dos Censos Escolares coletados pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), enquanto para Economia analisou os bancos de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Relatório Anual de Informações Sociais, solicitado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, além de metodologias para estimar a perda do PIB nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Já para a análise sobre Agropecuária, foram verificados dados do Produto Interno Bruto Municipal e do Censo Agropecuário para medir a perda do Valor Adicionado Bruto Agropecuário (VAB Agro).
Em um estudo sobre o impacto do desastre na Mulheres atingidas, as equipes do Projeto Rio Doce realizaram uma abordagem qualitativa que contemplou narrativas, entrevistas com pesquisadoras especialistas em questões de gênero e pesquisas bibliográficas, além de rodas de conversa.
Ainda como parte do Projeto Rio Doce, foi realizada em 2022 uma pesquisa domiciliar amostral, chamada Pesquisa Domiciliar Participativa, para diagnosticar as atuais condições socioeconômicas da população residente na área atingida e, assim, produzir dados primários sobre a temática em questão.
A página dos diagnóstico dos danos socioeconômicos também traz um relato sobre a situação de invisibilização da comunidade de Gesteira, localizada no município de Barra Longa (MG), às margens do Rio Gualaxo do Norte, uma das três que foram inundadas e soterradas pelos rejeitos de minério.