Para a análise sobre o impacto do rompimento na repetência escolar, foi feito o acompanhamento de alunos por grupos de matriculados, em 2015, no 4º, 5º, 8º ou 9º anos do Ensino Fundamental ou 1ª ou 2ª séries do Ensino Médio em escolas localizadas em regiões que compõem os grupos atingido e de comparação. As avaliações de impactos foram realizadas a nível de indivíduo.
Há evidências de que houve aumento da probabilidade de repetência pós-rompimento tanto para alunos homens quanto para alunas mulheres matriculadas no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, em 2015, nas regiões atingidas.
Os resultados encontrados indicam, entretanto, que essas diferenças entre os grupos analisados já existiam antes do rompimento, de modo que os impactos não podem ser atribuídos ao rompimento em sua totalidade. Isso significa que poderia haver uma tendência de aumento da repetência dos alunos da região atingida em relação aos do grupo de comparação, prévia ao rompimento e em alunos que não foram afetados à época, corroborando com os indícios de que os impactos estimados no exercício principal não podem ser totalmente atribuídos ao rompimento.